Chile – Puerto Varas

Continuando nossa viagem pela Patagônia, partimos de Punta Arenas rumo à cidade de Puerto Varas, também no Chile.


Deixamos nosso hotel em Punta Arenas de táxi, às 7h, com destino ao aeroporto da cidade. O preço do táxi do Centro da cidade até o aeroporto, desde que reservado no hotel, é fixo – 10.000 pesos chilenos.

Nosso voo até o aeroporto de Puerto Montt durou cerca de 1h 45min e para quem se senta do lado esquerdo do avião pode ter uma bela vista das geleiras da região.





Quando chegamos em Puerto Montt, a funcionária Bárbara da empresa Sur Rent a Car já estava nos esperando e nos acompanhou até o estacionamento do aeroporto onde estava o nosso carro alugado. Ela nos explicou tudo e acertamos a devolução do carro para a sede da empresa em Puerto Varas.

Do aeroporto de Puerto Montt até a cidade de Puerto Varas são cerca de 35 minutos, sendo que existem dois pedágios no caminho.

Chegamos em Puerto Varas e nos dirigimos até o excelente hotel Cumbres, que fica em uma parte alta da cidade e com uma localização estratégica – em frente ao lago Llanquihue (que quer dizer “lugar secreto e profundo”) e ao vulcão Osorno que, com seus 2.652 metros, é um dos símbolos da região.

O hotel tem um bom restaurante, um bar, uma loja, academia, spa e piscina. Oferece um drink cortesia para os hóspedes. Bebemos as nossas taças de vinho no bar, acompanhadas de amendoim, com uma linda vista do Osorno.

O café da manhã era excelente.






O nosso quarto era em um andar alto, bem de frente para o lago Llanquihue e o vulcão Osorno.

Normalmente, pela manhã, havia uma névoa espessa sobre a cidade e não conseguíamos ver o lago. Mas depois de alguns minutos a névoa já tinha se dissipado bastante, o lago já estava visível, mas nada do vulcão Osorno. Passado um tempo o vulcão estava totalmente descoberto sem uma nuvem sequer.





Jantamos duas noites no restaurante do hotel. Na primeira oportunidade comemos Tortellini de Ossobuco com molho de tomate e alfavaca e risoto de cogumelos. Para beber, uma Coca e uma cerveja.

Já na segunda vez a experiência não foi muito boa: 1) a salada Caesar veio errada; 2) o lomo a lo pobre não estava macio; 3) os churros de sobremesa que viriam com sorvete de baunilha, vieram com um sorvete meio azedo, com gosto de iogurte.

Tudo isso seria facilmente contornável, se não fosse a irritação do garçom, o que não foi nada agradável, principalmente no episódio do sorvete, pois depois de perguntarmos várias vezes se o sorvete estava certo, ele finalmente voltou da cozinha falando que realmente era outro sabor. Respondemos que eles têm que informar o hóspede qualquer tipo de substituição nos pratos e aí ele manda: - “Mas eles não nos informaram”.


Fomos desbravar a cidade e, inicialmente, fomos até uma escultura da princesa Licarayé, bem na beira do lago Llanquihue, feita em homenagem a lenda de Licarayén, uma lenda mapuche sobre o vulcão Osorno e o lago Llanquihue.



Continuamos andando pela orla e observando a beleza do lugar, em especial a imponência do vulcão Osorno, bem como o cotidiano dos moradores.





Em seguida passeamos pelas ruas e passamos pela Plaza de Armas de onde tiramos algumas fotos. Entramos, ainda, na Feira de Artesanato, que é bem pequena, contando apenas com umas 6 lojas.



Andamos pelas ruas olhando as lojinhas e descobrimos uma sorveteria muito boa – a Podú.


Outro cartão postal da cidade é a centenária Igreja Sagrado Coração de Jesus, declarada Monumento Nacional em 4 de junho de 1994. Entramos, rezamos um pouco e depois exploramos a Gruta de Lourdes - ao lado da Igreja - uma pequena gruta cercada por flores onde está situada uma imagem de Nossa Senhora de Lourdes.






Para comer, além do restaurante do hotel, experimentamos mais dois na cidade – o La Olla e o Mesa Tropera.

O La Olla fica um pouco afastado do Centro, ou seja, é bom estar de carro ou ir de táxi. Os preços de lá são bons e a comida, excelente. Pedimos empanadas de camarão com queijo de entrada. Depois, merluza a la plancha com salada e congro a la plancha com papas fritas. Para beber, a cerveja Austral Lager.


O Mesa Tropera é bem legal: é uma pizzaria e cervejaria, na beira do lago. O local é enorme e muito frequentado. Pedimos uma salada de frango e uma pizza picante. Para beber, alguns excelentes chopes da casa.



Um dos passeios mais recomendados para quem está em Puerto Varas é ir até a cidade de Frutillar, uma cidade de colonização alemã, 32km distante. Para chegar até lá pegamos auto estrada com um pedágio no valor de 600 pesos chilenos. Frutillar é pequena e charmosa.

A parte mais bonita está em Frutillar Baja, que é na beira do lago, tem um grande teatro que apresenta várias atrações durante o ano – o Teatro del Lago.

Tem também centenárias construções em estilo alemão, um píer muito bonito, lojinhas, restaurantes e cafés e a vista deslumbrante do vulcão Osorno.







Uma vez em Frutillar, decidimos partir para a região de Puerto Octay para almoçar no restaurante Espantapajaros.

Antes de almoçar, fomos no centro da pequena cidade até um mirante de onde víamos o Osorno bem perto, mas não tinha a mesma beleza das vistas do nosso hotel em Puerto Varas.


Logo depois partimos para o Espantapajaros, espantalho em espanhol. O sistema deles é estilo buffet só que com tudo incluído, até bebida, sobremesa e cafezinho. O preço por pessoa era de 19.500 pesos chilenos. As saladas e entradas tinham vários itens. As carnes eram cordeiro, cerdo, frango e uns 3 tipos de linguiça, inclusive a alemã. Também oferecem umas 10 opções de sobremesa. Bebemos um chope da Austral Calafate.




Depois que pagamos a conta fomos dar uma olhada na parte externa do restaurante que tem uma vista lindíssima do vulcão Osorno. Lá também encontramos alguns animais, entre eles uma alpaca.




Outra atração bem legal que se pode aproveitar durante sua estadia na região dos lagos chilena é ir até os Saltos do Petrohué, que estão localizados no Parque Nacional Vicente Perez Rosales. Os Saltos são quedas d'água do Rio Petrohué de coloração turquesa que encantam os visitantes.

Na ótima estrada de Puerto Varas até lá passamos por muitos mirantes que rendem belas fotos do vulcão Osorno, que ficava cada vez mais perto. Na maior parte do tempo, a estrada vai margeando o lago Llanquihue.





Chegando na sede dos Saltos, paramos nosso carro no estacionamento, cujo valor estava em 1.000 pesos chilenos. A entrada para o parque ficou em 4.000 pesos chilenos por pessoa.

Uma vez no parque, partimos primeiro para a maior atração do local que é uma queda com uma excelente vista do Osorno. Depois pegamos uma trilha até a parte baixa do Rio Petrohué, que estava um pouco seco, mas que assim mesmo rendeu boas fotos.








Deixando os Saltos do Petrohué fomos até o Lago Todos los Santos. O local é bem bonito, com uma praia se formando na beira do lago. Muitas pessoas tomando sol e se banhando no lago, apesar do aviso de não entrar na água. Dali se vê dois vulcões: o Osorno e o Pontiagudo mais ao longe. Vários passeios de barco saem dali, inclusive o Cruce Andino, que será tema do nosso próximo post.






Voltando desse último passeio, nos dirigimos até a sede da Sur Rent a Car para devolvermos o carro, pois o Cruce Andino teria início às 8h do dia seguinte.


No próximo post falaremos da Travessia dos Lagos (Cruce Andino), um belo passeio de um dia que liga as cidades de Puerto Varas no Chile até Bariloche, na Argentina. Até lá!


 


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