Neste nosso último post sobre
a nossa viagem à Patagônia,
contamos como foi percorrer a sensacional Rota dos 7 Lagos, uma estrada cênica
de 110 km ligando as cidades de Villa la Angostura e San Martin de Los Andes,
na província de Neuquén.
O nome da rota vem dos 7
Lagos principais que podemos observar pelo trajeto - Correntoso, Espejo Grande,
Escondido, Falkner, Villarino, Machónico e Lácar.
Porém, durante o passeio
várias outras atrações vão surgindo pelo caminho, com belíssimos mirantes,
cascatas, rios, pontes, montanhas e outros lagos além dos sete que dão nome à Rota.
Saímos cedo de Bariloche rumo à Villa
la Angostura onde o passeio se inicia. Porém, não paramos na cidade seguindo
direto pela rota dos 7 Lagos rumo a San Martin de los Andes. Deixamos para
conhecer Villa la Angostura quando voltamos de San Martin de los Andes para
Bariloche.
Nossa primeira parada foi na
ponte sobre o Rio Correntoso, conhecido como o menor rio do mundo. Para chegar
até lá é preciso pegar uma pequena entrada à esquerda da estrada. Uma vez na
ponte, podemos ver o Lago Nahuel Huapi à esquerda e o Lago Correntoso à
direita.
Ainda na pequena estrada fora da Rota, um pouco mais adiante chegamos na linda praia do Lago Correntoso.
De volta à Rota dos 7 Lagos,
a próxima parada foi no Mirador Inalco, de onde temos uma bela vista do Lago
Nahuel Huapi.
Um pouco mais adiante existe uma bifurcação: à direita seguimos na Rota dos 7 Lagos e à esquerda segue-se rumo à fronteira com o Chile. Decidimos ir em direção ao Chile para observar o Lago Espejo Grande de um mirante muito bem localizado.
Na volta, após esse pequeno desvio, deixamos mais uma vez a estrada, entrando por um pequeno caminho de terra rumo à praia do lago Espejo Grande.
Voltando à Rota dos 7 Lagos, a próxima parada foi em outro mirante com vista para o Lago Espejo Grande.
Depois de poucos minutos chegamos ao primeiro mirante do Lago Correntoso. Sim, ele de novo!
Cerca de 10 km à frente, deixamos mais uma vez nosso trajeto para entrar em uma pequena estrada de chão à esquerda da pista, com 2 Km de extensão rumo ao Lago Espejo Chico.
O esforço é recompensado ao
observarmos o verde esmeralda do lago que fica em uma área de camping, onde é
possível comer algo em uma lanchonete e ir ao banheiro.
De volta à estrada, chegamos à mais um mirante com vista para o Lago Correntoso. (De novo!)
30 km à frente chegamos no
próximo lago da rota – Lago Escondido. Quase não se consegue observá-lo do
mirante na estrada, o que justifica o seu nome.
Mais 1 km e chegamos ao mirante do Lago Villarino, nome dado pelo famoso Perito Francisco Moreno em homenagem ao explorador Basilio Villarino, conhecido por seus diários e mapas que ajudaram os espanhóis na colonização da Patagônia.
Logo depois chegamos ao Lago Falkner, localizado à direita da estrada. O nome do lago é em homenagem à Thomas Falkner, um jesuíta inglês que também era explorador e cientista. O lago possui uma praia com uma grande faixa de areia bem próxima à estrada.
Em seguida há um mirante para a Cascada Vulliñanco, localizado à esquerda da estrada. A cachoeira tem uns 20 metros de altura. Seu nome homenageia uma ave local na língua mapuche - a águia parda.
Continuando na Rota dos 7 Lagos percebemos que estávamos deixando os limites do Parque Nacional Nahuel Huapi e entrando no Parque Nacional Lanin. Nosso próximo destino foi o Lago Hermoso, cujo acesso se dá por uma estrada de terra de 2km de extensão à esquerda do nosso trajeto. Esse lago realmente faz jus ao nome – ele é muito “hermoso”.
Retornando à estrada, 7 km adiante, chegamos ao mirante do Lago Machónico, cujo nome na língua mapuche significa “água com pancora”, um pequeno caranguejo comum na região.
O último lago da Rota dos 7 Lagos fica em San Martin de Los Andes. Antes de chegarmos ao Centro, podemos avistar o lago e sua praia de um mirante à esquerda da estrada.
Chegando na cidade vale a
pena dar uma passada na praia e dar umas voltas pelo seu entorno.
Chegando ao Centro de San Martin de los Andes, nos dirigimos ao Hotel Antiguos para realizar o nosso check in.
O hotel é bem aconchegante,
com um excelente café da manhã, uma agência de turismo e um estacionamento
muito apertado. Preferimos deixar o carro na rua, pois havia muita vaga em
frente ao hotel.
A cidade é bem bacana, deixando Bariloche no chinelo. Vale a pena passear pela Avenida San Martin e apreciar as lojas, restaurantes, bares e sorveterias. Não deixe de conhecer também a Plaza San Martin e a paróquia San Jose.
As lojas dos famosos
chocolates de Bariloche também estão presentes na cidade: Mamuska e Del Turista.
Para um rápido almoço ou uma happy hour, o Pizza Cala é uma boa pedida. Comemos uma pizza e algumas empanadas, acompanhadas da cerveja artesanal da casa.
Para quem gosta de um bom sorvete, indicamos a Mamusia, uma loja de chocolates, com excelentes sorvetes.
Para jantar a nossa opção foi o El Regional, misto de restaurante e cervejaria. Pedimos uma truta com mel e nozes com risoto de vegetais e uma bela milanesa, acompanhados das cervejas artesanais da casa.
San Martin também é muito procurada no inverno por conta da estação de esqui de Chapelco, considerada uma das melhores do mundo.
Voltando para Bariloche pela
mesma Rota dos 7 Lagos paramos dessa vez em Villa la Angostura.
Nossa primeira parada foi
para almoçar na Cerveceria Artesanal Lagos., localizada na Avenida Arrayanes. Pedimos um
picata para dois que vinha com salame, salaminho, dois tipos de queijo,
presunto, azeitona, amendoim na casca, azeitona e batata chips. Para beber, a
cerveja artesanal da casa.
Bem ao lado da cervejaria, está a Heladeria del Bosque, com seus excelentes sorvetes.
Após o sorvete caminhamos um pouco pela cidade, porém a maioria das lojas estava fechada.
Antes de retornar para Bariloche, pegamos o carro e fomos até o Parque Nacional los Arrayanes. Muito bonito o lugar, mas o tempo estava muito feio e não deu para caminharmos até o famoso Bosque dos Arrayanes. Ficamos um pouco na praia da Bahia Brava e partimos de volta para Bariloche.
Com este post encerramos nossos relatos desse maravilhoso passeio que fizemos pela Patagônia.
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