Argentina – Bariloche

Como comentamos no post anterior, chegamos a Bariloche à noite após realizarmos a imperdível Travessia dos Lagos Andinos ou Cruce Andino, cruzando a Cordilheira dos Andes de Puerto Varas, no Chile até Bariloche, na Argentina, chegando na penúltima etapa de nossa viagem pela Patagônia

O nosso hotel foi o hotel 3 Reyes, em frente ao lago Nahuel Huapi. Nosso primeiro quarto era de frente para o Lago Nahuel Huapi, porém tinha um cheiro fortíssimo de aromatizador de ambiente e um banheiro bem escuro.

Quando retornamos ao hotel depois de nossa ida a San Martin de los Andes, que será tema de nosso próximo post, ficamos em um quarto de fundos, porém bem mais amplo que o anterior.

O hotel possui estacionamento, porém tem poucas vagas. Quando retiramos o nosso carro na Álamo na rua Beschtedt, perguntamos na recepção se tinha vaga disponível e a resposta foi negativa. Nos orientaram a ir até um estacionamento pago que ficava 3 quadras do hotel. Entretanto, somente ao deixar o carro no estacionamento, soubemos que o hotel tem um convênio com o local, mas em nenhum momento fomos informados de tal fato. Reclamamos na recepção do hotel e eles, finalmente, nos deram um voucher!

A primeira atração que deve ser visitada na cidade é sua Catedral, bem próxima ao hotel, inaugurada em 1946 em estilo neogótico e que homenageia Nossa Senhora do Nahuel Huapi.

Ainda na região central da cidade está localizado o Centro Cívico, que é a principal praça da cidade e onde estão localizados os prédios da prefeitura, polícia, biblioteca e museus. O Centro Cívico foi declarado Monumento Histórico Nacional em 1987.

Outra atividade legal é sair caminhando pela Avenida Mitre, onde estão localizadas várias lojas de chocolates, sorvetes, roupa e souvenires.

Não deixem de experimentar os sorvetes e chocolates da Rapa Nui e da Mamuska. Excelentes!

Um dos principais passeios da cidade é ir até o Cerro Campanário e admirar a beleza de Bariloche lá do seu cume.

Para subir até a montanha precisamos ir de teleférico, cujo valor era de 330 pesos argentinos. Lá em cima tem vários mirantes, uma lanchonete e uma loja de souvenires.

De seus mirantes podemos avistar o Lago Moreno, Laguna El Trebol, Lago Nahuel Huapi, Puerto Panuello, Hotel Llao Llao, Isla Victoria e várias montanhas.

Outro passeio imperdível para se fazer em Bariloche é andar de carro pelo Circuito Chico, um roteiro circular de 65 km que explora vários lindos locais, como lagos, florestas e montanhas.

O primeiro ponto para conhecer é a região do hotel Llao Llao onde, além do famoso hotel, podemos visitar a Igreja de São Eduardo e Puerto Pañuelo, de onde partem os passeios do Cruce Andino e as excursões de barco para a ilha Victoria e o bosque de Arrayanes.

Por ali existe uma loja de artesanato chamada Morena onde podemos encontrar vários itens característicos da região.

Em seguida surge um mirante na Bahia Lopez, com vista para os imponentes montes López e Capilla.

Em seguida, passamos pela ponte sobre o Arroyo La Angostura, onde existem alguns bons locais para parar e apreciar a vista da Bahia Lopez de um lado e do Lago Moreno de outro.

Mais à frente, um dos locais mais bacanas de todo o trajeto – a Cervejaria Patagônia. Ótimo local para almoçar e beber algumas boas cervejas locais, com excelente atendimento.

Comemos empanadas e um saboroso ceviche, sempre acompanhados de chopes Lager e IPA da Cervejaria Patagônia.

Porém, o que chama mais a atenção é a impressionante área externa do local, de onde se tem uma das mais belas vistas da cidade, em especial do Lago Moreno e da península Llao Llao.

A nossa última parada foi em um mirante chamado Punto Panoramico, situado a 945 metros de altura, com uma excelente vista do lago Moreno e da península Llao Llao.

Saindo um pouco do Circuito Chico, existe uma estrada de terra que nos leva até a Colonia Suiza. Achamos o lugar meio sem graça. Então partimos para conhecer a Cervejaria artesanal Berlina que está bem ali ao lado. Sentamos um pouco por lá e bebemos algumas cervejas. Achamos o local bem legal, porém sem opções para comer. Se quisermos comer algo devemos nos dirigir até um food truck estacionado na propriedade e pedir batata frita ou comida mexicana.

Lá também tem uma loja bem transada, onde estão à venda diversos itens relacionados à cervejaria. Compramos algumas garrafas de cerveja e uma blusa para trazer para o Brasil.

Outro passeio legal é ir até o Museu do Chocolate da Havana e conhecer um pouco da história do chocolate. Fizemos um tour bem legal e, ao final, tudo termina dentro da loja, onde podemos comprar de tudo, em especial os famosos alfajores.

Para comer, sempre procuramos os locais perto do hotel que poderíamos ir caminhando, especialmente pela Avenida Mitre.

Um local que gostamos muito foi o Nebbiolo, localizado na rua Palacios. Fomos jantar duas vezes lá e destacamos o excepcional atendimento, além da saborosa comida e dos ótimos vinhos.

Na mesma rua Palacios está localizado o famoso Familia Weiss. Após duas empanadas de entrada, pedimos dois bifes de chorizo, um acompanhado de salada e outro de batata, acompanhados de um bom vinho Malbec argentino. Achamos a comida razoável.

Também perto do hotel está localizado o La Parrilla del Julián, na Avenida Mitre. No dia que fomos ao local estava rolando uma boa promoção que incluía uma empanada de carne, bife de chorizo e salada. Para beber pedimos uma cerveja Patagonia Amber Lager.

O último restaurante foi a Taberna Gallega Breogan, especializada em comida espanhola, porém um pouco afastada do hotel, na Avenida San Martin. Almoçamos por lá e gostamos da comida e do preço.

No próximo post falaremos da deslumbrante Rota dos 7 Lagos, uma cênica viagem entre as cidades de Villa La Angostura e San Martin de los Andes. Até lá!