Neste post falaremos da primeira ilha que conhecemos durante a
nossa viagem de 11 dias a bordo do M/S Paul Gauguin pela Polinésia Francesa e Ilhas Cook – Huahine, na Polinésia
Francesa.
Huahine, que tem cerca de 6.400 habitantes, consegue ficar longe
do agito do Tahiti, dando a impressão de que o tempo parou por ali. Na verdade,
a ilha é dividida em Huahine Nui (grande) e Huahine Iti (pequena), ligadas por
uma pequena ponte. Suas montanhas formam a silhueta de uma mulher grávida.
O navio atraca na Baía de Maroe. Assim, fomos de tender (barco que
transporta os passageiros do navio para terra firme) até Huahine.
Em Huahine escolhemos fazer o passeio “Island Exploration by
Pirogue and Safary Truck”, renomeada de “Island Exploration by Boat & Jeep”
que incluía um pouco de cultura e atrações terrestres com um bom mergulho em
uma praia quase que deserta. A duração desse passeio é de, aproximadamente, 3
horas e 30 minutos. Como dissemos no post anterior, já saímos do Brasil com todos os nossos passeios comprados.
Descemos em um píer em Huahine Iti e fomos recebidos com a
melodiosa música polinésia. Logo após, nosso guia Joselito nos encontrou para
dar início ao passeio pela ilha.
Do píer até a vila de Fare, que fica em Huahine Nui e é a
principal vila da Ilha, são cerca de 20 minutos. Em Fare você vai encontrar restaurantes,
lojas, locadoras de veículos, o Centro de Artesanato e uma praia com acesso
para o público. A maioria dos cartões de crédito são aceitos na vila. O dólar é
aceito em alguns estabelecimentos. O Euro não é aceito.
Nós saímos do píer direto para o passeio. Nossa primeira parada
foi na ponte que separa Huahine Nui de Huahine Iti, para algumas fotos.
Em seguida, depois de uma longa subida pelo Monte Turi, paramos em
um mirante para tirar fotos da Maroe Bay, onde o Paul Gauguin estava ancorado.
Visitamos um Marae, o Maeva, situado na beira do Lago Fauna Nui, um
sítio arqueológico, antigo templo sagrado para o povo polinésio, onde ocorriam
cultos e também sacrifícios. Esse que visitamos dizem ser o mais preservado da
região.
Depois paramos para alimentar as enguias sagradas de olhos azuis
que nadavam em um córrego. Foi bem estranho ver aqueles peixes se contorcendo
como se fossem cobras. Essa parte das enguias é um pouco decepcionante. Achamos
que seria uma visita completamente diferente, em um lugar reservado só para
elas, mas não: elas ficam num córrego que passa ao lado da estrada e qualquer
um que passar por lá pode vê-las.
De lá fomos para uma pequena marina às margens do Lago Fauna Nui,
onde vimos as antigas armadilhas para peixes que foram restauradas e que ainda
estão em uso. Quando a maré sobe, os peixes nadam para dentro das armadilhas e
ficam presos assim que a maré baixa.
Em seguida pegamos um barco até a Huahine Pearl Farm and Pottery,
uma fazenda de pérolas negras, onde tivemos uma rápida explicação sobre o
cultivo da famosa pérola negra, largamente cultivada na Polinésia. O
proprietário do local também faz belas cerâmicas com uma argila trazida do
fundo do lagoon. O lagoon é uma área de água salgada separada do mar por uma
barreira de corais. No geral o lagoon circunda uma ilha (motu) e é onde as
águas dão a impressão de serem mais claras.
De lá pegamos um outro barco (pirogue) e fomos para o Motu
Murimahora. O próprio guia que nos levou de pirogue, cujo nome significa “sol”
no dialeto Polinésio, mora naquele pequeno paraíso. A água era muito clara e a
temperatura ótima, excelente para snorkel!
Do motu voltamos para o píer e, durante o trajeto, nosso guia nos
mostrou o motu onde Barack Obama e sua família ficaram hospedados quando
visitaram a Polinésia.
Uma coisa bem
legal que o Paul Gauguin faz nas ilhas é colocar uma tenda com água e suco gelados
e toalha fresquinha para quando voltamos dos passeios. Por ali acaba se
formando um pequeno comércio com moradores vendendo produtos típicos da ilha,
como os famosos “pareôs” – as cangas polinésias.
No próximo post contaremos como foi conhecer Aitutaki e Rarotonga,
duas das 15 ilhas do arquipélago das Cook Islands. Até lá!
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