Neste post contamos
como foi a nossa estadia na cidade de Florença, bem como nossos passeios pelas
cidades de Pisa, San Gimignano e Monteriggioni.
Foi um longo trecho
de Borghetto até Florença (cerca de 3 horas de carro). Chegamos em Florença e
fomos direto para o hotel David.
O prédio é do
século XIX e foi uma residência antes de se tornar um hotel há 50 anos atrás.
Oferece aos hóspedes 20 minutos gratuitos de ligações para vários países do
telefone fixo, incluindo o Brasil. Achamos muito legal isso. Fora que eles te
entregam o frigobar abastecido e o consumo é cortesia do hotel. O pessoal é
extremamente simpático. O hotel se revelou uma agradável surpresa! Não à toa é muito bem avaliado no Booking. Nosso quarto era espaçoso e tinha duas
varandas. De uma delas a gente conseguia ver o Duomo da Catedral de Santa Maria
Del Fiore ou cúpula de Brunelleschi, ícone da cidade de Florença.
O café no hotel é
bem completo e tem pães, iogurte, café e chocolate de máquina muito bons,
frutas e Prosecco. O wi-fi do hotel é excelente! Coisa rara nos hotéis.
Oferecem, ainda, um
lanche da tarde. Eles colocam mesas no jardim e em uma das salas.
Quando decidimos
ficar no quarto uma das noites para apreciarmos uma garrafa de Brunello de
Montalcino, acompanhada de queijos e embutidos que havíamos comprado no
supermercado, também foram bem atenciosos: abriram a garrafa e nos ofereceram
pratos e taças de vinho. Por tudo isso, indicamos o hotel David de olhos
fechados.
Começamos a
desbravar a cidade a pé, deixando o carro na garagem do hotel. Muita, gente na
rua!!!! Passeamos pela cidade histórica e tiramos algumas fotos, principalmente
na região da Piazza del Duomo, onde se encontra a Catedral de Santa Maria del Fiore.
Bem perto dali fica
o Eataly de Florença. Para quem ainda não conhece, o Eataly é um centro
gastronômico com ênfase na culinária italiana. No local você encontra
restaurantes, padaria, sorveteria, alimentos e bebidas. Hoje há 38 lojas pelo
mundo, incluindo o Brasil. Achamos bem legal conhecer o de Florença, mas os de
New York e São Paulo são muito maiores. Compramos alguns vinhos da região da
Toscana.
Mas ainda tínhamos
que ir até a ponte mais famosa da cidade – a Ponte Vecchio. A ponte, cartão
postal da cidade, atravessa o rio Arno, e é a ponte mais antiga de Florença.
Tiramos fotos dela e de outras pontes. A incidência da luz do sol no fim da
tarde rendeu belas fotos. Muito bacana a oportunidade de conhecer uma ponte
assim tão diferente.
Atravessando a
ponte chega-se à região do Palácio Pitti que já serviu de base
militar de Napoleão e, atualmente, é um museu aberto ao público com diversas exposições.
Não o visitamos, apenas tiramos algumas fotos em frente ao Palácio.
Para comer em
Florença indicamos o Ristorante Borgo Antico,
localizado na Piazza Santo Spirito, próximo ao Palácio Pitti. Conseguimos uma
mesa dentro do restaurante, que ainda estava vazio. Comemos um penne com pesto
e tomate e uma pizza com calabresa e berinjela. Para beber, cerveja italiana
Castello, proveniente da província de Udine.
Para voltar da
região central de Florença até o Hotel David existe a opção de pegar o ônibus
nº 23 e descer bem próximo ao hotel. Dica: já compre o bilhete do ônibus no
próprio hotel!
De volta ao hotel,
resolvemos pegar o carro e ir até a Piazzale Michelângelo, onde se encontra um
mirante de onde se tem uma vista panorâmica da cidade de Florença. As mais
conhecidas fotos que costumamos ver de Florença são tiradas desse lugar.
O local tem
estacionamento, mas está sempre muito lotado. Então estacionamos o carro em uma
ladeira próxima. Assim que começamos a descer a ladeira vimos que haviam
arrombado o carro de duas americanas e roubado a mochila delas. Ficamos
assustados e resolvemos pegar nosso carro e sair dali. Voltamos para o hotel,
deixamos o carro na garagem e voltamos à pé até o mirante. A caminhada foi
longa pela Viale Michelangelo ladeira acima, mas a vista vale cada gota de suor
e a via é muito arborizada.
Bate-voltas a
partir de Florença
O primeiro que
indicamos é ir até Pisa, que fica a pouco mais de uma hora de Florença. O
trânsito em Florença é caótico! Muito carro, muita motoneta, dessas típicas da
Itália, tipo lambreta. A estrada de Florença para Pisa não é muito boa. Toda
remendada e cheia de buracos. Diferentemente das estradas de Portugal que são
muito desertas, as da Itália têm sempre muito fluxo.
Paramos num
estacionamento pago não muito próximo da principal atração da cidade – a Torre de Pisa,
a famosa torre inclinada do século XIV, declarada Patrimônio Mundial da Unesco.
A torre levou quase 200 anos para ser concluída.
No trajeto, já
dentro do estacionamento, fomos muito assediados por africanos que vendem de
tudo, querem nos cumprimentar e saber de onde somos. E, por algum motivo alheio
ao meu conhecimento, eles sempre sabem que somos brasileiros. Nesse
estacionamento tiramos uma fichinha verde para depois fazermos o pagamento. A
Itália, assim como a França, está muito policiada. Em todos os grandes
monumentos e espaços turísticos vimos a presença do exército. Não foi diferente
em Pisa.
Chegamos por volta
das 11h10min e em uma hora finalizamos nossa visita. Demos uma volta pelo
local, tiramos várias fotos, inclusive aquelas bem clichês, segurando a torre,
empurrando a torre e por aí vai. Mas não subimos na torre (€18). Pagamos €2
pelo estacionamento.
Outra cidade bem
procurada por aqueles que estão em Florença é a vila medieval de San Gimignano
que tem somente 7000 habitantes e se destaca por conta de suas diversas torres,
que já foram 72 e hoje restam somente 13. As famílias construíam essas torres
como símbolo de fortuna e poder.
A cidade tem muitas
lojas de roupa, lojas de vinho e restaurantes. Tinha bastante gente, mas não
tantas quanto a gente viu em outras cidades que visitamos na Itália. O ideal
ali é se perder pelas pequenas ruas.
Almoçamos na Cafeteria Del Olmo, bem na Piazza della Cisterna. Pedimos um risoto ao funghi
porcini e um risoto ao curry. Bebemos duas cervejas. Total da conta: €30.
Andamos mais um
pouquinho pela cidade, tomamos um sorvete na famosa, premiada e lotada Gelateria Dondoli.
A fila saía de dentro da sorveteria e varava até o meio da praça.
O terceiro
bate-volta que indicamos é ir até Monteriggioni. A cidade é bem pequena e muito
parecida com as outras cidades muradas que já havíamos visitado. Mais uma vez a
dica é andar sem pressa por suas ruas.
Almoçamos no Il Pozzo,
um restaurante estrelado no guia Michelin. A conta deu €66, mas comemos muito
bem. Depois do almoço ainda tomamos um “gelato” de €5 em uma gelateria próxima
ao restaurante.
O mapa a seguir
mostra a localização das principais atrações citadas neste post:
No próximo post
comentaremos como foi conhecer a deslumbrante região do interior da Toscana
conhecida como Val d’Orcia. Até lá!
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