Como
mencionamos no post anterior, deixamos Maceió para trás rumo à pequena e
encantadora São Miguel dos Milagres.
A estrada,
apesar de ser de uma só pista, é boa até nas proximidades da cidade de São Luís
do Quitunde. Depois fica bem precária e volta a melhorar perto de São Miguel
dos Milagres. Entretanto, todo cuidado é pouco com os gigantescos caminhões
carregados de cana de açúcar que passam nesse trecho final da estrada.
Nosso
destino era a Pousada do Toque, porém a placa indicando o acesso para a pousada
está bem detonada, ou seja, a atenção deve ser redobrada, senão se perde a
entrada. Chegamos antes de meio-dia e fomos recebidos pela Dira. Nosso quarto
já estava disponível, então nos acomodamos no apartamento Graviola. Com
piscina, ótimo tamanho e cama queen.
O
restaurante da pousada é ótimo – jantamos lá todas as noites e almoçamos duas
vezes. O staff é todo muito solícito e tenta chamar os hóspedes pelo nome. É o
caso falante JR, nativo de São Miguel dos Milagres e que tem ótimas dicas pra
dar sobre toda a região. Nos orientou também a adiantar o pedido do jantar, e
sabia com detalhes como era feito cada prato.
O nosso prato
favorito foi a lagosta com legumes na chapa (comemos dois dias). Estava
maravilhosa!
Indicamos
também o filet ao poivre, o filet de peixe ao curry, o peixe ao limão, o risoto
de camarão e o famoso peixe e camarão na panela de ferro.
Sempre
contávamos com uma garrafa de espumante nacional e pedíamos a sobremesa Delírio
do Chefe que é uma musse de chocolate com sorvete de creme e calda de frutas
vermelhas.
O café da
manhã da pousada não é tipo buffet. Recebemos na mesa frutas, bolinhos e pães
feitos em casa. De um cardápio se pode escolher outros itens como omelete,
queijo coalho, presunto, água de coco, entre vários outros. O pão caseiro deles
é muito bom!
A estrutura
da pousada é excelente, mas o nosso lugar favorito eram os gazebos perto da
piscina, alguns com sofás, mesa e rede. O pessoal do restaurante também atende
por lá e pedimos duas das famosas coxinhas feitas pelo cozinheiro da pousada - uma de frango e outra de carne seca. Para
acompanhar, Budweiser. JR trouxe para a gente, de cortesia, os pãezinhos
caseiros com azeite, manteiga, sal e pimenta do reino para acompanhar.
O nosso
outro point preferido para o almoço era o restaurante No Quintal, que conhecemos através do programa Casa Brasileira
do GNT. O lugar, por ali, é famoso! Comida ótima, local simples, mas super
agradável. O preço é um pouco salgado e eles sempre oferecem um drinque de
cortesia que é um suco de maracujá com manjericão. De
entrada a sugestão é o camarão crocante com vinagrete de banana da terra (5
camarões). Comemos por lá lagostin com farofa de pão e filet de peixe com molho
de capim santo e farofa de banana. E o melhor de tudo é que o restaurante é bem
perto da pousada!
No quesito
praias, começamos nossos passeios indo até Barra do Camaragibe. Alugamos duas
bicicletas por R$ 25 cada uma. Anda-se uns 100 m e chega-se ao Rio Camaragibe,
onde pegamos um pequeno barco que nos deixa do outro lado do rio. O destino é a
Praia dos Morros, praia deserta sem estrutura, mas de uma beleza ímpar.
A Praia dos
Morros é linda - de um lado coqueiros a perder de vista e do outro, falésias.
Distante uns 300 m do rio, chega-se por uma trilha. No local tinha mais umas 6
pessoas. Tomamos um banho de mar e pegamos a bicicleta para irmos em direção as
falésias. Andamos pouco e cansamos bastante. Desistimos de ir até lá. Voltamos
e ficamos na Praia dos Morros tomando banho de mar.
Leve água e
alguma coisa para comer. Não há estrutura nenhuma. O barco que atravessa o rio
custa R$5 cada trecho, ou seja, R$10 por pessoa.
Na volta, o
rapaz que nos havia alugado as bicicletas não estava mais lá... E como nos
orientou desde o início, deixamos as magrelas encostadas em uma mureta e
partimos. Simples assim. Coisa de uma gente que ainda tem a pureza de confiar
no próximo...
Saindo de lá
passamos pela Praia de Marceneiro. Boa praia, mas não tinha nada de
interessante.
Encerramos
esse dia indo à Praia do Riacho, de onde saem passeios para as piscinas
naturais por R$40 por pessoa. A Praia do Riacho é bem mais interessante. Tem
dois restaurantes na orla e para completar a bela Capela da praia do Riacho.
Nosso
segundo dia pelas praias começou pela mais bela de todas as praias de São
Miguel dos Milagres – a Praia do Patacho. Bem deserta e com um mar maravilhoso!
Lá esta
localizada uma excelente pousada – a Reserva do Patacho.
Em seguida
fomos conhecer a Praia da Lage, que fica longe da beleza da Praia do Patacho.
Terminamos
esse dia em Tatuamunha, também sem a beleza da Praia do Patacho, mas que tem um
rio que deságua no mar. La fica a sede da Associação Peixe-Boi, fundada em 2009
e que se dedica a preservação desses animais.
No último
dia ficamos na Praia do Toque, em frente à pousada. A praia é bonita, mas não
tanto quanto a do Patacho. Demos uma volta e passamos por mais
duas pousadas de frente para o mar, ao lado da nossa: a Casa Acayu e a Milagres do Toque.
No próximo
post comentaremos como foi a nossa estadia em Maragogi. Até lá!
Comentários
Postar um comentário