Barcelona – Parte I

Ano passado decidimos que iríamos conhecer a terra natal dos meus avós – Portugal. Após escolhermos o roteiro e decidir pelo mês de setembro, minha esposa sugeriu que antecipássemos em 3 dias nossa viagem para ir visitar a nossa grande amiga Claudia que reside em Barcelona, ou seja, partimos para a famosa cidade catalã antes de pisarmos em terras portuguesas.
Barcelona é a capital da Catalunha, a maior cidade catalã, a segunda maior da Espanha e maior metrópole da Europa localizada na costa do Mar Mediterrâneo.


Chegamos em Barcelona um pouco depois do meio-dia, após uma conexão em Lisboa. Pegamos um táxi no aeroporto que custou €35 até o apartamento da nossa amiga, localizado no bairro de Gràcia Nova, distrito de Gràcia, bem próximo da Sagrada Família.

Para nos locomovermos em Barcelona decidimos adquirir um passe denominado T10 por €9,95 que dá direito a 10 viagens nos principais meios de transporte públicos da cidade e região metropolitana, incluindo metrô, ônibus, trens metropolitanos, funicular e bonde (tram). Assim que ia acabando a gente comprava outro.
A vantagem é que ele não é um bilhete individual, ou seja, eu e minha esposa pudemos usar o mesmo bilhete, além de permitir que, em um prazo de 75 minutos a partir da primeira viagem, seja possível trocar de sistema de transporte, sem ter que pagar novamente. É necessário passar o bilhete pelas máquinas validadoras em todos os meios de transporte.

Como nossa anfitriã havia reservado uma mesa em um restaurante chamado “Chiringuito de Garraf” localizado na cidade de Garraf (região metropolitana de Barcelona), que tem o título de preparar a melhor paella da espanha, partimos para a estação mais próxima do metrô (Joanic) e pegamos a composição da linha 4 até a estação de Passeig de Gràcia, em uma viagem de 5 minutos e 3 paradas.
De lá pegamos o trem metropolitano R2S com destino a Garraf. Como Garraf está fora da zona tarifária 1, nosso T10 não era válido. Então tivemos que adquirir os bilhetes individuais de trem para àquela cidade.
Após 37 minutos de viagem e 8 estações, finalmente chegamos à estação de Garraf.
Da estação caminhamos por uns 5 minutos até o restaurante, porém como a nossa mesa reservada ainda não estava disponível, resolvemos apreciar a praia e tiramos belas fotos do local.



Quando retornamos para o restaurante nossa mesa já estava pronta e pedimos uma lula empanada de entrada e uma cava (espumante espanhol) da Codorniu.

Em seguida chegou a famosa paella que estava muito gostosa!
Restaurante recomendadíssimo: excelente comida, ótimo atendimento e uma vista deslumbrante!




Em seguida, voltamos para a estação para pegar o mesmo trem R2S em direção a cidade vizinha de Sitges. A estação de Sitges é a primeira após a de Garraf e a viagem entre as duas cidades durou 6 minutos.

Da estação caminhamos lentamente em direção ao litoral, apreciando as belas e antigas construções da cidade.





Chegando à praia, paramos para contemplar a beleza do lugar para, em seguida, rumar até a “Parròquia de Sant Bartomeu i Santa Tecla”, a imponente igreja de Sitges.





Continuamos nossa caminhada entre becos até a praia seguinte – a “Platja de Sant Sebastià”, uma praia um pouco mais descolada do que a praia central.







Para finalizar o nosso passeio por Sitges, retornamos a região central da cidade e nos deparamos como uma praça bem bacana, chamada “Plaça de l'Ajuntament”.






De volta à estação de trem, pegamos novamente o R2S até a estação Barcelona Sants, em uma viagem de 40 minutos e 8 paradas.
Da estação de Sants resolvemos caminhar por 20 minutos até o Museu Nacional de Arte da Catalunha, que fica num prédio muito bonito de frente para a Avenida Maria Cristina (próxima à Avenida Paral·lel) que tem início na “Plaça Espanya”. Rendeu ótimas fotos. Infelizmente, as quatro colunas que colocaram em frente ao museu em 2010, acabaram com o visual. São completamente desnecessárias e exageradas.






Aguardamos por ali o início do espetáculo da fonte mágica, que eles chamam de Fonte Mágica de Montjuïc. Assistimos à primeira apresentação do espetáculo, cujos horários e dias variam de acordo com a época do ano.
O espetáculo combina música e luz, coordenados com o movimento dos jatos d’água da fonte, que tem diversas variações. O local onde ocorre o evento estava lotado!






Para encerrar o nosso primeiro dia em Barcelona, nos dirigimos até o restaurante de tapas Pirineus 1935 localizado próximo ao local onde estávamos hospedados. Para acompanhar os belisquetes, uma cerveja Estrela Damm bem gelada!




No próximo post comentaremos como foi o nosso segundo dia em Barcelona. Até lá!

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