San Francisco é uma das
cidades mais bonitas que conhecemos e é também o centro cultural, comercial e
financeiro do norte da Califórnia.
A cidade também abriga
um dos pontos mais fotografados do mundo – a famosa Golden Gate Bridge que já
serviu de cenário para vários filmes e até hoje inspira visitantes de todo o
mundo a cruzá-la, seja de bicicleta ou de carro até o outro lado na cidade
vizinha de Sausalito.
San Francisco é uma
cidade bem servida de transporte público e, por essa razão, alugar um carro não
é muito recomendável, pois estacionar por lá é difícil e caro. Como estávamos
viajando de carro cruzando o estado da Califórnia, resolvemos procurar um hotel
que tivesse estacionamento grátis.
Encontramos o simples Seaside Inn, uma excelente relação
custo-benefício, localizado no bairro Marina, na Lombard Street nº 1750, que
possui estacionamento e café da manhã estilo Continental incluídos na diária.
O hotel tem poucas vagas
de garagem, já sabíamos disso, mas, por sorte, conseguimos a nossa. O
apartamento foi uma grata surpresa. Bom tamanho, decoração de bom gosto e cama
king size.
O café da manhã é simples. O hóspede desce até o lobby, pega
a bebida e a comida que quiser e leva para o seu quarto. Como descobrimos um
supermercado Safeway
nas redondezas, comprávamos alguns itens para incrementar o nosso café da
manhã.
Perto do hotel está
localizada uma das ruas mais charmosas de San Francisco – a Chestnut St., movimentada,
cheia de gente jovem e com bares, lojas e restaurantes legais.
Na Chestnut St.
experimentamos aleatoriamente o The Tipsy Pig, um
bar com alguns petiscos no cardápio, mas com uma boa cerveja gelada e um
ambiente agradável. A gente não conseguia se entender com a garçonete, que,
apesar de simpática e solícita, fez, por duas vezes, nosso pedido errado.
Outra região próxima ao
hotel e com várias opções de restaurante é a Union Street, principalmente a quadra
entre a Octavia e Filmore, cheia de bares, geralmente frequentados por jovens,
e lojas legais.
Jantamos no Capanina, um
excelente restaurante italiano e com um ótimo atendimento.
Bem, a melhor maneira de
transitar pela cidade é adquirindo um passe de transporte. Resolvemos comprar o
“Muni Passport” de 7 dias que custou US$29 + US$3 pelo cartão + taxas. O passe pode
ser comprado em qualquer loja da Walgreens e dá direito a utilizar,
ilimitadamente nesse período, os ônibus, os famosos “cable cars”
(bondes), o histórico “street car” (linha F) e o metrô MUNI. Não vale para o
BART, outra espécie de metrô local.
Mas qual é a diferença
entre o Bart e o Muni? O Muni funciona apenas dentro de San Francisco, enquanto
o Bart circula por todas as cidades da região da baía de San Francisco, ou
seja, é um transporte de longa distância, possuindo, inclusive, linhas para os
aeroportos de San Francisco e de Oakland.
O passe do Muni foi bastante útil, pois pudemos utilizar os
cable cars diversas vezes nas suas duas principais linhas – a Powell-Mason e
a Powell- Hyde. A terceira linha – a California Street é pouco conhecida e pouco
utilizada pelos turistas.
O início da linha Powell- Hyde fica bem perto da Ghirardelli Square, que tem esse nome
em virtude da tradicional fábrica de chocolates Ghirardelli.
Uma boa dica pra quem quer tirar aquela tradicional foto
pendurado no bondinho: aguarde chegar ao ponto final da linha Powell-Mason, no Fisherman’s Wharf, para poder fazer
com tranquilidade, sem multidão por perto, pois lá ficam vários bondinhos
vazios aguardando o momento de seguir de volta para a estação Powel.
Alguns locais tradicionais de San Francisco são alcançados
pelos cable cars – a Lombard Street e a região da Union Square.
Também utilizamos bastante o sistema de ônibus da cidade,
principalmente do hotel até a Ghirardelli Square e para alguns pontos mais
distantes da cidade como a Coit Tower, a Alamo Square e o Ferry Building.
Uma linha bem interessante é a linha F que vai do Fisherman’s
Wharf até o Castro e utiliza trens antigos originários de diferentes partes do
mundo.
Mas para conhecer as cidades próximas a San Francisco, bem
como lugares mais acessíveis na cidade, o ideal é ter um carro. Assim, quando
precisamos nos deslocar para esses lugares pegávamos nosso carro no hotel e voltávamos
cedo para não perder a nossa vaga.
De carro cruzamos a Golden Gate rumo a Sausalito, fomos até a
Treasure Island, à Berkeley, ao Golden State Park e descemos a parte sinuosa da
Lombard Street.
Como San Francisco tem muitas ladeiras, os motoristas são
obrigados a estacionar os seus carros com as rodas voltadas para a calçada, sob
pena de levarem uma multa. Quando estávamos na Alamo Square presenciamos um
guarda multando um carro por não estar estacionado dessa maneira.
Existem várias outras regras de estacionamento que devemos prestar atenção em San Francisco, mas sempre
existirão placas orientando os motoristas.
Outro meio de transporte
muito utilizado na cidade são os ferries
que ligam San Francisco a Oakland e outras cidades do outro lado da baía.
Existem vários terminais na cidade, porém o mais movimentado é aquele
localizado no Ferry Building.
Ainda teremos muitos
outros posts sobre San Francisco, mas o próximo post terá como tema a cidade de
Sausalito, suas atrações e suas vistas incomparáveis da Golden Gate. Até lá!
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