Montreal, cujo nome é
originário do “Mont Royal”, monte que está situado em sua parte
oeste, é a maior cidade da
província de Quebec, a segunda maior do Canadá e uma das mais cosmopolitas da
América do Norte.
Nos hospedamos no hotel
“Le Square Phillips Hôtel & Suites”,
muito bem localizado na Square Phillips, quase na esquina da rua René-Lévesque,
uma das principais da região de “downtown”.
O hotel possui boas
instalações, um bom café da manhã e uma excelente vista da cidade, sendo
possível, inclusive, visualizar o Estádio Olímpico de Montreal.
Os quartos do hotel são
bem espaçosos e dispõem de mesa de trabalho e cozinha completa.
Uma boa dica para
conhecer Montreal é deixar o carro no estacionamento do hotel (o nosso hotel
cobrava 22 dólares canadenses por dia) e se locomover por meio do metrô. Adquirimos um cartão de 3 dias consecutivos que custava 18 dólares canadenses.
Para adquirir um desses
cartões, conhecidos por “Opus Card”, basta comprá-los em uma das diversas
máquinas existentes nas estações. Aceita-se dinheiro ou cartão. O processo é bem simples e você pode escolher o idioma das
instruções entre inglês e francês.
Aliás, falando em metrô,
uma das principais atrações de Montreal é ir conhecer a famosa “cidade subterrânea”,
que se trata na verdade de uma extensa área sob vários quarteirões que incluem
shoppings, hotéis, edifícios comerciais, estacionamentos e diversas estações de
metrô.
Para localizar uma
entrada da cidade subterrânea, basta procurar por uma placa com a sigla “RESO”
existente em cerca de 190 entradas.
Para começar seu passeio
pela cidade, sugerimos ir até a área da “Vieux-Montreal”, a parte antiga da
cidade e uma das mais visitadas pelos viajantes.
A primeira parada é na Catedral de Notre-Dame, a principal
atração da cidade, localizada na Rue Notre-Dame e contemplar a sua linda
fachada. Como já tínhamos conhecido diversas lindas igrejas nos dias anteriores
no “Chemin des Cantons”, no “Chemin du Roy” e em Quebec City,
resolvemos não conhecer o seu interior, cuja visita é paga.
A Catedral fica exatamente na “Place
d’Armes”, o verdadeiro coração da cidade e que abriga as
mais antigas construções da metrópole. No centro da praça existe
um monumento em homenagem à Paul de Chomedey, o “Senhor de Maisonneuve”,
militar francês e um dos fundadores de Montreal.
Do outro lado da “Place d’Armes”, encontra-se
o histórico edifício do Banco de Montreal, o mais antigo do Canadá – de 1817.
Caminhando pela Rue Notre-Dame, em
direção a “Place Jacques Cartier”, passamos pelo bonito prédio da “Cour d’Appel
du Quebec”, o Tribunal de Apelação de Quebec.
Logo chegamos na “Place Jacques Cartier”, um
dos lugares mais agitados da Montreal antiga, que é uma ladeira bem bonita
repleta de bares, restaurantes e sorveterias, incluindo uma filial da Ben &
Jerry’s.
Bem em frente à movimentada praça encontra-se
o prédio da Prefeitura de Montreal com sua imponente fachada.
Bem em frente à Prefeitura encontra-se outro
prédio histórico de Montreal – o Chateau Ramezay, que funciona como museu
atualmente.
Um pouco mais adiante
encontra-se o “Marche Bonsecours”, antigo mercado da cidade que abriga atualmente galerias de
arte, restaurantes e muitas lojas. O prédio é muito bonito e vale muito a pena
conhecê-lo.
Ao lado do “Marche
Bonsecours” está localizada uma outra bonita igreja – a “Notre-Dame-de-Bom-Secours”
de 1771 e conhecida como a “Igreja dos marinheiros”, devido ao fato de ser o
local preferido de os marinheiros ingleses rezarem no século XIX.
Na igreja funciona um
museu – o “Musée Marguerite-Bourgeoys”, que conta a história da igreja e tem entrada paga no
valor de 13 dólares canadenses.
Resolvemos partir para
conhecer a região do “Old Port” ou “Vieux Port”, onde se encontra o imponente “Centre des Sciences”,
um moderno espaço dedicado à ciência.
Existe um grande
calçadão na região do “Vieux Port”, onde diversos moradores de Montreal
passeavam sem compromisso.
Caminhamos um pouco até
um espaço de onde saem barcos de passeio pelo Rio São Lourenço e
conseguimos capturar belas fotos da Biosfera, da Ponte Jacques-Cartier, da “torre do relógio” e também do prédio “Habitat 67”, com sua arquitetura para lá de diferente.
Outro ponto imperdível
de “Vieux-Montreal” é conhecer a Rue St. Paul e comer e/ou beber em um dos
muitos bares e restaurantes lá localizados, mas que trataremos no próximo post.
Saindo da parte antiga
da cidade o próximo passo é pegar o metrô até a ilha de Sainte-Hélène (descida
estação Jean-Drapeau) e ir conhecer a Biosfera,
um verdadeiro museu do meio ambiente símbolo da Expo 67.
Na mesma ilha funciona
um grande parque de diversões – La Ronde - para aqueles que não
dispensam uma aventura.
Tentamos conhecer o circuito Gilles Vileneuve,
localizado na ilha de Notre-Dame, ligada a ilha de Sainte-Hélène por uma
pequena ponte, mas ele estava interditado por conta de um campeonato estudantil
de crosscountry.
Ainda na ilha de
Notre-Dame está localizado o Cassino de Montreal para quem não dispensa uma jogatina.
De volta a região de
“downtown”, vale a pena conhecer a Rue Sainte-Catherine no trecho entre as ruas
St. Urban e Bishop. Esse trecho coincide em grande parte com a “RESO” e está
repleto de restaurantes e lojas de grife.
Uma rua que vale muito a
pena conhecer é a frenética Crescent, repleta de bares e restaurantes bem
agradáveis que também comentaremos no próximo post.
Pertinho da Crescent,
encontra-se o “Musée des Beaux-Arts”,
ou seja, o Museu de Belas Artes de Montreal, com seus três prédios na Rua
Sherbrook.
Outra atração imperdível
é conhecer o “Quartier des Spectacles”, a parte mais cultural de Montreal, onde estão museus, galerias
de arte e teatros, sempre com boas estreias.
Para quem quer conhecer
o bairro da moda na cidade, deve ir até o “Plateau-Mont-Royal” e apreciar o
cotidiano de Montreal, em especial o famoso sanduíche de carne defumada do
Schwartz’s que abordaremos no próximo post.
Vale a pena dar uma
passeada pelas ruas St. Laurent, Prince-Arthur e Saint-Denis e pela Avenida
Hótel-de-Ville. Se quiser dar uma descansada é só sentar em um dos bancos da
praça Saint-Louis, mas fique atento por lá, pois observamos alguns usuários de
drogas no local.
Outro local imperdível
de Montreal é o seu Parque Olímpico,
construído para as Olimpíadas de 1976. Para chegar até lá é só pegar a linha
verde do metrô e descer na estação Viau, que fica bem ao lado.
Resolvemos subir no
funicular que leva os visitantes até o topo da torre do estádio olímpico, de
onde podemos ter uma visão geral da cidade, em especial da Biodome, lugar onde funciona um
jardim botânico. O passeio até o alto da torre custa 22,5 dólares canadenses.
Lá de cima podemos ver o
estádio Saputo, onde o time de
futebol da cidade – “Impact de Montreal” - abriga os seus jogos, a ponte Jacques Cartier e o parque de
diversões La Ronde.
Também podemos observar
o Mt. Royal, monte que deu o nome à cidade e o Oratoire Saint-Joseph du Mont-Royal, únicas atrações que precisamos do carro para conhecer.
Para conhecer o Mt.
Royal devemos dispor de tempo, pois a área do “Parc du Mont-Royal” é enorme. Resolvemos, então, apenas parar no mirante do alto
do parque e registrar umas fotos da cidade.
Finalmente, a última
dica de Montreal é ir até o “L’OratorieSaint-Joseph du Mont-Royal”, santuário fundado em 1904, sendo o maior do
mundo dedicado a São José. É um lugar belíssimo e que compensa a viagem!
Cabe lembrar que o local
dispõe de um amplo e gratuito estacionamento.
No próximo post
falaremos um pouco dos locais que frequentamos em Montreal quando o assunto é
“comes e bebes”. Até lá!
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