No
nosso segundo dia de viagem resolvemos passear pelo Centro Histórico de
Petrópolis. Assim, após 35 minutos dirigindo pela estrada União e Indústria
(RJ-134), chegamos ao centro histórico da cidade imperial.
Como a cidade deixou de ser pequena há anos, achar uma vaga para estacionar o carro foi um verdadeiro exercício de paciência. Depois de muito procurar, achamos uma vaga nas proximidades da Catedral Metropolitana.
O
esquema de estacionamento rotativo funciona por intermédio de guardadores
credenciados que vendem o tíquete de estacionamento cujo valor é de
R$2,50/hora. Resolvemos pagar R$5,00 e ficar por duas horas.
Esse
tempo foi adequado para conhecermos a Catedral, a Casa da Princesa Isabel, o
Palácio de Cristal, a Casa de Santos Dumont, o Palácio Rio Negro e darmos uma
parada na loja de chocolates Katz.
A Catedral
de Petrópolis, a Catedral de São Pedro de Alcântara tem o seu nome em homenagem
a São Pedro de Alcântara, padroeiro da cidade e da Monarquia
Brasileira.
Do lado
de fora já temos a dimensão da igreja em seu estilo neogótico com 70 metros de
comprimento e 22 metros de altura.
Logo na
entrada da Catedral localizamos à direita o “mausoléu imperial”, onde se
encontram os restos mortais do Imperador D. Pedro II e da Imperatriz
Tereza Cristina, bem como da Princesa Isabel e seu marido,
o Conde D'Eu. Existem quatro sarcófagos de mármore representando os
membros da família imperial.
Do lado
esquerdo da entrada encontra-se o batistério, com a pia batismal da antiga
matriz de Petrópolis.
A
Catedral está localizada na Rua São Pedro de Alcântara, 60, Centro Histórico e está aberta para
visitação diariamente, das 8h às 18h.
Saindo
da Catedral e caminhando pela Avenida Koeller passamos pela casa onde viveu a
princesa Isabel de 1876 até o seu exílio quando da Proclamação da República.
Atualmente
tem como proprietária a Companhia Imobiliária de Petrópolis, abrigando um
espaço destinado a eventos culturais e preservacionistas.
Partimos
então rumo ao Palácio de Cristal, inaugurado pelo Conde D'Eu e pela Princesa
Isabel em 1884, cuja estrutura em ferro e vidro o torna amplo e iluminado.
Lá
existem diversos exemplares da flora local, com destaque para as orquídeas. Lá
também estão expostas miniaturas das atrações mais famosas da cidade, como a
Casa de Santos Dumont e o Palácio Amarelo (atual Câmara de Vereadores de
Petrópolis). A entrada custa R$ 5,00.
Como
não achamos muito interessante o Palácio de Cristal, partimos imediatamente para
a casa de Santos Dumont, “a Encantada”, construída em 1918, sendo desenhada e
planejada pelo próprio Santos Dumont para servir de residência de verão.
A casa
do pioneiro da aviação fica bem em frente à Universidade Católica de Petrópolis
e seu famoso relógio de flores.
A
primeira coisa a chamar a nossa atenção é a escada recortada em forma de
raquete que nos obriga a começá-la sempre com o pé direito.
A Encantada está localizada na Rua do Encanto, 22, com visitação de terça
a domingo de 9h30min às 17h. O ingresso
custa R$5,00. Crianças acima de 7 anos, estudantes e pessoas entre 60 e
64 anos pagam R$2,50. Menores de 7 anos e maiores de 64 anos não pagam.
Nos fundos da casa existe um espaço cultural onde são exibidos filmes sobre a vida de Santos Dumont, bem como vários painéis onde é apresentada uma breve cronologia de suas invenções.
Saindo da “encantada” nos deparamos com uma loja dos chocolates Katz e minha mulher fez questão de dar uma passadinha por lá para comprar seus docinhos preferidos.
Voltando
para o nosso carro pegamos novamente a Avenida Koeller em direção à Catedral e
passamos em frente ao Palácio Rio Negro, símbolo da República, onde 16
presidentes brasileiros viveram e trabalharam.
De
volta ao carro resolvemos almoçar no Bordeaux de Petrópolis, mas isso será
assunto para um próximo post.
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