Neste
último post sobre Belém falarei sobre algumas atrações da cidade que merecem
uma atenção especial dos visitantes: o Theatro da Paz, o Mangal das Garças e o
Espaço São José Liberto.
Caminhando
em direção à Praça da República me deparei com uma belíssima construção: o
Theatro da Paz, fundado em 1878, durante o período áureo do Ciclo da Borracha.
Atualmente é o maior teatro da região Norte e um dos mais luxuosos do Brasil,
possuindo 1.100 lugares, lustres de cristal, piso em mosaico de madeiras
nobres, afrescos nas paredes e teto, dezenas de obras de arte, gradis e outros
elementos decorativos revestidos com folhas de ouro. Reza a lenda que a
acústica do Theatro da Paz é perfeita!
Mas
como a capital paraense está localizada na Amazônia é natural que existam
atrações relacionadas a sua fauna e a sua flora, como por exemplo, o Mangal das Garças.
O
Parque Naturalístico Mangal das Garças foi criado pelo Governo do Pará em 2005
e é o resultado da revitalização de uma área de cerca de 40.000 metros
quadrados às margens do Rio Guamá, nas proximidades do centro histórico de
Belém.
O parque
possui lagos, aves, vegetação típica, equipamentos de lazer, restaurante,
vistas espetaculares da cidade e do rio, tornando-se um dos pontos turísticos
mais visitados de Belém.
Logo na chegada nos deparamos com uma arara se alimentando bem acima de nós em uma árvore.
No lago
Cavername observamos diversas aves se banhando sem se incomodarem com a
presença humana, sendo as mais interessantes os guarás que possuem uma cor
avermelhada.
Para
variar, a bebida mais consumida na lanchonete do parque era a tradicional Cerpinha. Dessa vez acompanhada da versão “premium american
lager” da cervejaria Cerpa: a Tijuca, uma cerveja paraense diferenciada,
elaborada com uma das matérias-primas mais puras do mundo - a água da Amazônia
e inspirada no bairro carioca de mesmo nome. Assim, podemos defini-la como uma
cerveja paraense com charme carioca.
A
entrada no Mangal das Garças é franca, exceto nos espaços de visitação
monitorada, como o Borboletário, o Viveiro das Aningas e o Farol de Belém, este
último uma enorme torre de observação em estrutura metálica de 47 metros de
altura e dois níveis de observação, a 15 e a 27 metros de onde se tem uma visão
de todo o complexo e de parte da capital paraense.
Como o
complexo é muito grande e não tínhamos muito tempo disponível, não conseguimos
conhecer todos os seus espaços.
Uma
atividade bastante comum em Belém é a confecção de jóias. Em apenas uma rua da
capital paraense pudemos avistar umas 15 joalherias lado a lado.
Antenado,
o governo do estado do Pará inaugurou em 2002, no bairro Jurunas, o Espaço São José Liberto, um
complexo que abrange o Museu de Gemas do Pará, o Polo Joalheiro e a Casa do
Artesão.
O
prédio onde está localizado o complexo é de 1749, construído pelos frades
capuchinhos para ser o Convento de São José. Com a expulsão dos jesuítas do
Brasil passou a funcionar como presídio e cadeia pública. Aliás o complexo
manteve as grades das celas como forma de mostrar aos visitantes um pouco da
história do local.
Na
entrada do espaço encontra-se uma capela, onde são realizadas celebrações
religiosas, bem como apresentações de música erudita e diversos outros eventos
artísticos.
O museu
das gemas possui um acervo de 4 mil peças, merecendo destaque um grande bloco
de quartzo com 2.500 kg encontrado no vale do rio Araguaia, divisa dos Estados
do Pará e Tocantins, com aproximadamente 500 milhões de anos.
Existem
no local seis lojas de comercialização de jóias, das quais cinco oferecem peças
criadas e confeccionadas sob a inspiração da diversidade cultural da Amazônia.
Finalizando,
foi recentemente inaugurado no bairro Umarizal um ponto turístico denominado
Ver-o-Rio cujo objetivo era oferecer aos moradores e visitantes uma bela vista
da baia do Guajará.
Lá você
pode encontrar bares, brinquedos para as crianças, shows musicais, um lago com
pedalinhos e um “Memorial dos Povos Indígenas”.
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