Viajando
a trabalho a Belém consegui chegar um dia antes e saciar a minha vontade de conhecer um pouco da bela
capital paraense, cuja atmosfera transpira mistérios e encantos da Amazônia,
deslumbrando os visitantes pela sua história, sua cultura, seu povo, suas ruas
cercadas por mangueiras e sua costumeira chuva de todas as tardes.
Assim
como a maior parte das cidades do período colonial, geralmente localizadas
próximas de rios e mares, Belém é banhada pela baía do Guajará, formada pelo
encontro da foz do rio Guamá com a foz do rio Acará.
Para
conhecer um pouco dos costumes e tradições da cidade, nada
melhor do que iniciar esse passeio no Mercado Ver-o-Peso, um complexo comercial
com 35 mil metros quadrados repletos de construções históricas, fundado no
século XVII como um entreposto fiscal onde eram pesadas mercadorias (daí o seu
nome). Em 1997, foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(Iphan).
Calcula-se que 50 mil pessoas circulam por lá diariamente, totalizando ao final do mês cerca de 1,5 milhão de visitantes, sendo considerado a maior feira livre da América Latina e a maior atração turística da cidade.
O
mercado é um prato cheio de novidades, cores, aromas e sabores para todos que
curtem a gastronomia, abastecendo diariamente os moradores de Belém com frutas,
farinhas, vegetais, peixes, camarões, temperos, artesanato, ervas, mandingas, etc.
Em seus
restaurantes e barracas podemos apreciar o peixe frito com açaí, o tacacá, o
pato no tucupi, entre outros pratos típicos da culinária amazônica.
O
passeio por lá é realmente surpreendente. Onde você passa se depara com pessoas
ouvindo histórias de curandeiras, pescadores, fruteiros e descascadores de
castanhas. Tudo na maior naturalidade e harmonia!
No próximo post falaremos um pouco da Estação das Docas, um grande complexo turístico ideal para quem gosta de um happy hour com uma bela vista. Até lá!
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